Para mim, a pior mania do ser humano é esse tal de "e se...". Se depois das desculpas, ninguém mais apanhou, depois do "e se..." não se houve mais certeza.
No filme "Número 23" (Com o Jim Carrey, belíssimo filme, btw, must have para todos os amigos cinéfilos) ele começa o filme falando algo assim, o "what if...".
Fato consumado que, esses "e se"s todos para mim causam um baita desconforto, afinal, como tomar uma decisão, que, SE acarretar em algo ruim, você vai por a mão na cabeça e falar "e se e u não tivesse tomado essa decisão?".
Esse pesadelo que é o "e se..." atormenta uma porrada de gente, mas afinal de contas, o que é esse "e se..." que todo mundo fala? Ditado popular? Lenda Urbana? Mito? Histórinha pra boi dormir?
Eu não tenho muitos problemas com isso, acredito ser segura suficiente para tomar minhas decisões e não botar muito a mão na consciência depois, mas que sempre bate um medo, bate.
Hoje recebi uma noticia relacionada a família, coisa pra outro post, e a primeira coisa que pensei foi "e se meu irmão tivesse aproveitado melhor as oportunidades dele?".
O maior problema do "e se..." é que ele é uma daquelas perguntas retóricas que sua namorada(o) te faz num sábado pacato a tarde: "você não vai colocar essa cueca ai né?" ou "você não vai deixar o ps3 ligado a noite toda né?".
Para mim, o "e se..." é aquelas perguntas que a gente faz só pra mostrar que ta vivo, sabe? Tipo quando se abre a geladeira no meio da noite, mas não se tem fome, e você fica ali pensando, passa os olhos pelo leite, pelo suco, chega na comida velha, desiste e fecha a porta. Se sua geladeira tiver um congelador em cima, lucro porque você tem DUAS portas para pensar.
Eu acredito no senhor do tempo, naqueles ditados de ppt que sua mãe te manda, dizendo que Deus não dá uma cruz maior que a gente consegue carregar e etc. Mas fala a verdade, aquela sensação do "e se minha cruz fosse menor" sempre vai estar lá né?
No final das contas, o "e se..." ainda esta aqui, rondando nossa cabeça, esperando o momento certinho pra pular nossa cerca e bater na nossa porta pra avisar que chegou, e é nesse momento fatídico que a gente coloca a mão na cabeça e solta um bom e belo "e se..."
bjs.
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